Nome: Ghosh, Mukunda Lal
Data: 01/5/1893 (Jan 5, 1893)
Local: Gorakhpur, India
Hora: 20:38 (08:38 PM) LMT (-5:33)
Mercury Hour, 7/1976, quotes his ashram, the Self Realization Institute
Nasceu numa família devota e bem colocada em Bengali, Índia, com o nome de Mukunda Lal Ghosh.
Foi encorajado a buscar seu próprio caminho espiritual ainda bem jovem, pois tinha experiências místicas desde os 11 anos de idade - aspecto que pode ser encontrado na progressão para 11 anos de seu Marte natal – regente da 9ª casa, a dos objetivos, crenças e fé, fazendo conjunção ao Júpiter natal – regente da sua Venus, que se encontra em Sagitário (dono da nona casa) que segundo Rosabis Camaisar, em sua Astrologia Esotérica, é o signo da Virgem (a mulher que pisa na serpente e ascende como divindade) – interessante simbolismo de sua devoção à Virgem Maria. Houve um episódio em 1904 (11 anos), em que viu sua mãe aparecer diante dele, embora esta estivesse distante, informando-o de sua morte iminente, embora não houvesse informação de doença, o que de fato ocorreu.
Um ano e dois meses depois, recebeu uma mensagem dela que lhe foi deixada antes de sua morte, que lhe informava a respeito de seu destino, referindo-se, também a um amuleto que lhe havia deixado, que lhe traria a “chama da iluminação” e que o levaria a um mestre de outras vidas.
Sendo um buscador espiritual desde tenra idade, sentia-se impelido a visitar sábios e santos, fugindo eventualmente da escola, movido por um desejo ardente de encontrar seu guru, cuja face já havia visto.
Sua busca o levou ao Swami Sri Yukteswar em 1910 (17 anos) e, nos dez anos seguintes, estudou sob sua amorosa disciplina.
Em 1915, após se graduar na Universidade de Calcutá, recebeu o nome de Yogananda, unindo-se à ordem de seu Swami e devotando sua vida ao amor e ao serviço de Deus. Seu nome significa bem-aventurança através da União com Deus.
Dois anos depois, em 1917, fundou uma escola para meninos (Mercúrio, regente do Meio Céu - escola espiritual) cujos ensinamentos combinavam treinamentos de yoga e instrução espiritual com métodos modernos. Em sua biografia brinca, dizendo que, mesmo tendo renunciado a ter uma família, tinha mais filhos que poderia de outra forma. Em 1920 foi convidado a participar de um congresso internacional de líderes religiosos que ocorreria em Boston. Tendo sido muito bem recebido, fundou no mesmo ano sua Self-Realization Fellowship, organização que até hoje dissemina seus ensinamentos.
Por muitos anos, viajou longamente através dos Estados Unidos, estabelecendo, depois, em Los Angeles a sede internacional da Self-Realization Fellowship, em 1925. Na década seguinte, recebeu estudantes famosos, sendo, em 1927, foi convidado a encontrar o presidente Calvin Coolidge na Casa Branca.
Em 1935, iniciou um tour pela Europa e Índia, encontrando-se com estadistas, cientistas e líderes espirituais. Naquele ano, seu mestre, Swami Sri Yukteswar, concedeu-lhe o título de Paramahansa, o maior título espiritual que se pode ter na Índia, que quer dizer, “Mestre Supremo”, símbolo de distinção espiritual, que significa “o que manifesta o estado supremo e inquebrantável de comunhão com Deus”.
Em 9 de março de 1936, às 19h, seu amado guru morre. Alguns meses mais tarde, enquanto meditava, aparece-lhe uma belíssima luz – era Sri Yukteswar, em seu corpo ressurreto, para revelar as leis de transferência através do universo da mente, dos corpos causal, astral e físico.
Sua obra mais conhecida é “Autobiografia de Um Yogue”, publicada em 1946. Desde sua primeira publicação, após várias revisões, foi continuamente reeditado e também traduzido para 18 línguas. Através da contínua divulgação de seus ensinamentos para um imenso público pode expor ao mundo sua crença na unidade das religiões e ensinar seus métodos de acessar a experiência da união com Deus.
Aos estudantes mais próximos, ensinou a Kriya Yoga, uma ciência espiritual que tem por objetivo, através de várias técnicas e disciplinas o despertar espiritual, perdida na Idade das Sombras, mas revivida pela sua linhagem de Mestres de Luz.
É bastante importante esta conjunção Plutão/Netuno no Meio Céu, Gêmeos: literalmente, Plutão o faz transcender a individualidade colocando-o em sintonia com consciências supremas, com quem ele literalmente falava, já que o regente dos dois planetas e do Meio Céu é o próprio Mercúrio (o que fala), que se encontra em Sagitário, o “Olimpo”, em conjunção à Venus, que é não só a Mãe suprema, mas também a Sabedoria e o Amor, o próprio alimento do espírito (Netuno).
Outro aspecto interessante é o fato de Júpiter estar na oitava casa (o regente da Vênus e de Mercúrio), que é a casa da morte e da ressurreição, o que permitiu a comunicação com aqueles que já não mais viviam (em conjunção a Marte, co-regente da quarta – a casa da mãe- que o avisou de sua morte e com quem conversou após isso). Pode-se ler Júpiter como seu Mestre, que também lhe apareceu para dar instruções após sua morte.
Ainda a respeito da posição de Netuno e Plutão no Meio Céu vale dizer que é a representação de seu Dharma, sua missão de vida, que foi trazer o conhecimento do oculto e o caminho da fé e do Amor divinos para o estrangeiro (USA) já que o portador da palavra de amor (Mercúrio conjunção Vênus) se encontra em Sagitário – quarta casa – aonde viria a fundar um asrham. Esta conjunção representa a própria transcendência das paixões egóicas e humanas que foram alcançadas através da disciplina pessoal, sabedoria e amadurecimento que lhe foram trazidos por seu Saturno em trono em Libra, fazendo trígono com Netuno e Plutão no Meio Céu. Este aspecto é, sem dúvida, a perfeita demonstração de uma encarnação da colheita de sementes anteriormente lançadas (já que Saturno rege a colheita – ou karma).
Além disso, A Lua (mãe) em conjunção a Kiron (alma gêmea) no Ascendente revela que ambos estavam ligados não só na alma e desde outras vidas, mas também partilhavam de um mesmo dsafio espiritual.
A presença da Vênus com Mercúrio em Sagitário também nos falam de seu bom-humor - já que Sagitário é o signo da troça e da brincadeira e de seu hábito de fazer piadas a respeito de sua irmã (Vênus na quarta).
Sem dúvida, este foi um homem que transformou o Karma em Dharma e alcançou o caminho da santidade.
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