O estudo do tema de nascimento de
qualquer pessoa oferece amplo alcance de compreensão e entendimento em diversos
setores da vida.
Dependendo da especialidade
astrológica, o aconselhamento a este respeito pode levar ao aprendizado
proposto pelo tema de uma forma menos dolorosa, se estivermos atendendo a um
adulto com amadurecimento emocional e objetividade mental adequados para lidar
com as informações e usá-las nas próximas escolhas que fará na vida, ou equilibrando
suas tendências com serenidade, quando estiver passando por desafios mais
intensos.
Neste caso, vários enfoques podem ser
dados: o setor profissional – emprego ou atividade autônoma, ganhos referentes
a isto ou a associações, por exemplo – ou as tendências natais na vida afetiva
e relacionamentos em geral, as relações familiares, as questões econômicas, a
saúde.
Alguns astrólogos (como eu, por
exemplo) preferem aconselhar pessoalmente adolescentes apenas a partir de 14
anos, quando começam a desenvolver seu segundo estágio de elaboração de identidade,
tentando se afastar dos padrões paternos e buscando criar uma identidade grupal
– estágio para elaborar a identidade pessoal na vida adulta – funciona como
ponto de reflexão sobre suas propostas para o futuro, tais como que profissão
abraçar, suas inseguranças relacionadas à afetividade e sexualidade, bem como às
relações familiares.
Já quando nos referimos a um bebê
(recém-nascido ou não), ou a uma criança, o enfoque dado ao estudo do tema é
totalmente diferente: busca-se compreender quem é aquele indivíduo, que
dificuldades ou talentos trouxe - tanto no temperamento, quanto na saúde ou
habilidades extraordinárias – ou mesmo, qual a melhor forma de educá-lo, por
exemplo, se tem um temperamento muito acomodado, qual a melhor forma de
incentivá-lo nos estudos e na busca de seus objetivos de vida, ou, por outra,
se tiver muita energia e dificuldade para sentar e fazer algo com calma e
concentração, qual a melhor forma de abordá-la sem ser excessivo ou ansioso.
O ideal seria que todos entendessem o
suficiente de astrologia para acompanhar o movimento dos trânsitos e
progredidos no mapa dos filhos e, desta forma, auxiliá-los na medida certa,
fazendo uma leitura dos acontecimentos e suas reações dentro do contexto em que
vivem num momento específico.
Um curso básico de astrologia pode oferecer
esta ferramenta a quem se interesse pelo assunto, ou, uma consulta com o
astrólogo por ocasião do nascimento da criança, quando de sua entrada para a
escola ou em outras situações, permite que tenhamos um subsídio para avaliar a
forma como estamos lidando com aquele momento da vida de nossos filhos.
A sinastria entre os mapas de pais e
filhos também é de grande utilidade para compreender que tipo de relação há
entre os envolvidos e que esforços são necessários para alcançar o equilíbrio
entre todos.